De acordo com o sociólogo Philip Dodd(Principal mentor da renovação da imagem da Grã-Bretanha do movimento Cool Britannia) dizer, que 57% das pessoas que visitam Londres fazem-no por razões culturais. É um forte contraste com o que se passava há escassos 20 anos, quando o turismo cultural era uma realidade ainda na infância. Ou quando as visitas a cidades como Londres, Paris ou Nova Iorque estavam muitas vezes dependentes de razões profissionais.
A sociedade mudou muito nas últimas décadas. E as indústrias criativas tomaram de assalto o espaço que tradicionalmente era ocupado pela realidade industrial. Quem estiver pouco familiarizado com esta realidade perguntará que chavão é este, “indústrias criativas”. É uma realidade de difícil delimitação. Mas, grosso modo, pode dizer-se que engloba coisas tão diversas como o design, performing arts, arquitectura, publicidade e marketing, comunicação…
A importância destas indústrias é tal que boa parte dos empregos criados nas principais cidades está relacionada com estas indústrias. Quem diria que as indústrias criativas se tornaram tão importantes para a economia, ao ponto de levar gurus, como Philip Dodd, a dizerem que o mais importante não são os Estados (países); mas as redes de cidades. São as cidades que têm de se afirmar como pólos de desenvolvimento, não os países. Para cidades como Porto, é mais importante estar ligado a uma cidade chinesa do que a uma cidade portuguesa. É essa troca de experiências, essa partilha de afinidades, essa aprendizagem comum que pode conferir às cidades a capacidade para competirem num mundo cada vez mais fragmentado.
fonte:http://www.conversasunicer.net/index.php?option=com_content&task=view&id=31&Itemid=9
A Uerj em recesso.
Há 11 anos
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